quarta-feira, 1 de julho de 2009

O rei do pop em minha vida

Capa do álbum Thriller (1982) - o mais vendido na história

Acho que não há uma pessoa sequer com o mínimo contato midiático que não tenha visto, à exaustão, falar sobre Michael Jackson na última semana. Desculpem, mas serei mais uma a contribuir com a overdose de Michael.

A maioria das pessoas da minha geração teve contato com a fase já decadente do cantor. Michael era aquele negro que ficou branco misteriosamente (afinal, o papo de vitiligo nunca pegou); era o que tinha a cara parecida a de um palhaço tirado de algum filme trash; era o astro que só era notícia por suas idiossincrasias e escândalos. Ou seja, tivemos contato com o Michael bizarro, o zumbi. Um astro que se sustentava apenas no que ele havia sido em um passado não muito distante.

Mas eu tinha um carinho especial por este cantor, que também era compositor, produtor, ator e O bailarino. Tive oportunidade de conhecer seus hits tão melódicos e dançantes ainda pequenininha, quando acompanhava minha tia Alba – que morava comigo em Brasília – escutar as canções do astro pop numa altura que a tornava famosa em nosso edifício em Taguatinga. E eu adorava aquilo. Sou muito certa de que a contribuição de Michael Jackson no meu passado foi essencial, dentre outras referências, pra eu ter me tornado uma viciada em música. Em especial em música eletrônica. Afinal, foi de Disco, Rhythm & Blues, Soul e Funk – consagrados na arte de Michael – que surgiram os ritmos eletrônicos contemporâneos, como o House, o Techno e o Electro.

A consequência desse contato na infância foi a sorte de me manter escutando o rei do pop até os dias atuais, ainda que não fosse o cara que apareceu entre os dez primeiros da Billboard nos últimos anos, nem o que era tocado nas festas e boates que eu frequento.

E não vou finalizar este post com um dos excitantes e adorados videoclipes dele, repetidos infinitas vezes na TV. Mas, sim, com... um Tutorial do Moonwalk!! (Como passei anos da minha vida tentando fazer esse passo...)


Um comentário:

Mariana Rodrigues disse...

Fala sério!
Amei saber que o minha querida e amada house music tem um pé Michael!
=)